terça-feira, 11 de setembro de 2012

Não....

 Não.... não era um sorriso que me sobrava na cara. Minha cara triste,  chorosa, avermelhada. Que alegrias me restariam para continuar caminhando e caminhando sobre as praias e os ventos da vida? Que pena... tudo isso me vinha na memória, tudo isso me vinha num Puff incrível, mentalmente, em meu cérebro. Nunca fui muito de estudar, fui a aluna mais desengonçada do colégio, e a primeira vez do meu beijo foi... Um ato inesquecível. Porque o amor e o sofrimento andam juntos?  Separados deveriam ser tão melhores, mais saboroso seria o amor, sem dor, e a dor, sem amor. Pena que eu só posso imaginar umas coisas (loucas), dessa, sozinha, diante do meu lápis e do meu caderno.... meu nome não importa: eu sou ninguém, prazer a quem lê, quem tenta ler, quem pensa que está lendo algo... Algo, algo que escrevo sem saber o porquê... sabe Deus onde essas palavras vão me levar... me proteja senhor... A luz lá fora está estranha. É noite... apenas escureceu. Quem sabe logo logo esse sentimento de auto-destruição, auto-crítica, me deixe e eu possa abrir a janela e sorrir para o mundo... quem sabe logo logo... logo... logo... quem sabe para me dizer?

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