quarta-feira, 12 de junho de 2024

poema da eternidade

 

POEMA DA ETERNIDADE

As tardes que se vão
Sem glória alguma,
Seguindo forte caminho
De um novo dia surgido.
Tece a Eterna mão forte
Nuvens e chuvas de primavera.
Em meio a noite que reflete 
Sonhos de outros espelhos 
E amores que não podem ser amados,
 E a tarde que morreu digamos
 É igual a todas as outras tardes.
O amor das donzelas que 
O mapa do ser estrelado anseia 
Até o labirinto dessa tarde eterna
Onde o frio não perturba 
Nem a glória nem o infinito.

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