POEMA DA ETERNIDADE
Sem glória alguma,
Seguindo forte caminho
De um novo dia surgido.
Tece a Eterna mão forte
Nuvens e chuvas de primavera.
Em meio a noite que reflete
Sonhos de outros espelhos
E amores que não podem ser amados,
E a tarde que morreu digamos
É igual a todas as outras tardes.
O amor das donzelas que
O mapa do ser estrelado anseia
Até o labirinto dessa tarde eterna
Onde o frio não perturba
Nem a glória nem o infinito.
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