O BOSQUE MÁGICO
Vêm a mim mesmo que tarde,
Sem dizer palavras profundas,
Vem a mim, como se fosse um
Elfo ou um fauno dançarino,
Vem, que a lua é branca e
O sol irá brilhar sobre as raízes
Escuras, escondidas no chão.
Seremos árvores, claro,
Árvores de folhas verdes,
Árvores iluminadas pelo
Sol radiante do Oceano.
Vem a mim, diz a voz do
Bosque que nos persegue
Igual um sonho incompreensível.
Os texugos conversam e
Os castores recitam poesias antigas.
O messias está chegando em
Sua nova segunda vinda.
Vem a mim a voz do bosque
Soa eletrizante igual um paciente anestesiado sobre a mesa.
E assim vamos até o bosque,
Perdidos como as fadas da Irlanda.
E não voltamos mais para esse mundo
Esquisito, terrível, maldoso.
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