A CHEGADA DOS HOMENS
Entre os olhos do Luar esverdeado
Estrelas geladas giram e dançam
Diante das flautas dos faunos
E o barulho do casco dos centauros.
Ali naquela floresta ou bosque
Onde reina a luz estampada dos astros,
Aparece os seres metade homem
E metade bode junto das ninfas e das dríades.
Elfas e elfos começam a tocar
Suas harpas douradas em reverência ao Um.
E os faunos alegres a bailar
Bebem vinho que Baco oferece nas orgias.
Então o Sol ruge igual leão
E sua luz traz os Humanos de pouco entendimento.
E suas fogueiras são estranhas,
E não há poética em seu entendimento.
As casas erguidas destroem as árvores.
E lá se vai a luz das fogueiras por lâmpadas.
E morrem os elfos e as elfas,
E já não se escutam os centauros correndo,
Nem a flauta dos faunos soando pelas folhas.
A ALEGRIA DE COMPREENDER
Estamos alojados neste mundo como num grande sonho;
Quando acordo, espio o quintal,
onde um pássaro canta entre as flores.
onde um pássaro canta entre as flores.
Fico tão emocionado que suspiro,
volto-me para a casa, e me alegro mais
volto-me para a casa, e me alegro mais
Quando a música termina eu componho outras.
Ao lado da minha cama, um poço de luz—
Há silêncio?
Então levanto os olhos e veja a lua,
Abaixo o rosto e penso na alegria de compreender a vida.
Há silêncio?
Então levanto os olhos e veja a lua,
Abaixo o rosto e penso na alegria de compreender a vida.
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