A MANTA
Vou voltar a escrever Poesia, debaixo a cima bordada
com muitas Velhas e Antigas mitologias,
e se tiver efeito que a exibam
os tolos ao mundo.
Deixa, vou cantar nesse
tímido sol sobre os centauros,
até as lágrimas rirem na marcha
viva do Coração da verdade.
O COMEÇO
Vem até mim, pequena Elfa,
Traz teu manto cinza ou dourado.
As estrelas irão iluminar
Nossa união, presente e passado.
E as portas do Coração vão
Novamente voltarão a sorrir.
COM O TEMPO
O outono nem chegou,
Vou abrir a porta para
O inverno das lareiras quentes.
Deixai, que a tinta está
Tecendo poemas sobre
Gigantes adormecidos no Norte.
Quem me dera percorrer
Os charcos distantes ao
Lado dos faunos bravios dos bosques perdidos.
Ai de mim, que eu sonho ainda
Com ela nos meus braços,
Minha medusa prometida
Que eu não posso ter jamais.
O POEMA
Perdido, entre mim e o tempo profundo,
Vai a lua iluminando o caminho do Leão.
Quantos enigmas existe nesse mundo Cristão,
E o Oriente arde nos olhos das nuvens.
Óh Mulçumana, saibai que eu nunca fui a Espada.
E entre mim e as pombas canta um Dragão vermelho
Solitário de rios e bosques profundos.
Meu coração é um cadeado sem chave.
Ah, canção das bordadas mantas ocultas.
Deixai que saibam que eu a amei sem ser amado.
E é melhor dormir desamparado pelo frio das estrelas
Do que sentir a brasa da fênix se extinguindo aos poucos.
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