Enegrece a noite os meus olhos de porcelana
parado por estrelas sonambulas e luzes e vozes
mares brindam os meus sonhos com nozes
e eu te vejo do outro lado do muro rústica.
Seu corpo brilha como uma navalha
escurecida pelos espelhos secretos da vida.
Disseram-me que eras escura porque não
deixaram o fogo te consumir por dentro.
Como te quero, ousei dizer sem mistérios,
enquanto o tempo soluçava neve e fogo.
E ao mesmo tempo sua voz era o mapa
e o oceano era a roupa do teu seio esquerdo.
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