Entre os sonhos dos meus delírios
e ouvir os barulhos do coração sendo
rachados pela palheta do violão.
Acordes soando como imensos
carrapichos, prendedores de alma
feitos de mariposas azuladas
pelo sol e queimadas pelo vento.
Tudo igual como um relógio
relinchando sua canção de números.
Um escravo feito de vícios,
ou delírios em forma de febres arcaicas.
Pulsa dentro da silhueta
a fonte desse imenso regresso.
Enquanto levam a bandeira
celebrando o amor com cartas
do outro lado do muro
sete flechas buscam o guerreiro.
A donzela despreocupada assassina
a alma dos querubins tristes.
E os poetas do gueto sentam
e choram palavras de licor.
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