sábado, 11 de março de 2017

Vento, vento frio...



  Vento, vento frio
das espigas silenciosas da noite.
Vento de vinagre,
silenciosos vento que ruge.

No campo 
atravessas as casas de madeira,
enquanto o sol queima o verde do
capim.

Ó vento de vinagre,
ó vento de ruídos da noite.

Vento, vento firo
carregado de luas e mariposas.

Vento, vento da terra,
vento do páramo. Solitário e frio.

Ali, colhes os beijos
de água, de mel e de prato.

   Vento, vento frio
das espigas silenciosas da noite.

Nenhum comentário:

Postar um comentário