Vento, vento frio
das espigas silenciosas da noite.
Vento de vinagre,
silenciosos vento que ruge.
No campo
atravessas as casas de madeira,
enquanto o sol queima o verde do
capim.
Ó vento de vinagre,
ó vento de ruídos da noite.
Vento, vento firo
carregado de luas e mariposas.
Vento, vento da terra,
vento do páramo. Solitário e frio.
Ali, colhes os beijos
de água, de mel e de prato.
Vento, vento frio
das espigas silenciosas da noite.
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