Eu não sou uma farsa.
Deus é meu refugio, meu caminho
Não pertenço a tribo de judá.
Sou parte de zebulom, tenho
resquícios significativos de issacar.
Deus é meu refugio, meu caminho.
Por isso eu olho com ternura as mariposinhas
que dançam nas linhas telefônicas
e no ar secreto e úmido.
Enquanto a noite de março
me enche de tédio e de nuvens
e de relâmpagos que se chocam
meu coração se transforma numa bola
de fogo que se incha, se incha
como aquele sapo camponês.
Ai, sapo camponês.
O luar se apaga, a lampada queima.
Enquanto eu deitado conto as estrelinhas.
Ai, que coisa bonita é sentir essa ventania.
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