domingo, 26 de março de 2017

Quando eu me sentava


...para ela... fonte da minha inspiração...

Quando eu me sentava
em frente da metáfora
a máquina de escrever pulsava
e jorra as palavras
que vinham em rima
que vinham em sonata.

Sem saber o poema se
compunha em frente dos meus olhos.
O dicionário explicava
os significados indecifráveis
e as palavras se moviam
como folhas ao vento.

E então a minha amada
lia os meus versos de amor
e ria comigo as minhas alegrias
e chorava comigo as minhas lágrimas.
Hoje ela está longe, mais 
os olhos dela reluziam de amor.

Por isso eu explicava
o meu coração para ela.
E em frente da máquina de escrever
o poema se inscrevia.
Escrito estava: te amo meu amor!

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