Em meu coração sem vida
te vi, dia azulado,
dentro da janela fechada
por onde entrava
a noite
e as gotas da chuva
chovida molhada.
Te vi, dia azulado,
porque os
pássaros cantavam
ao lado
quando o sol
com raios amarelos
beijava a espiga.
Em meu coração sem vida
te vi, dia azulado,
porque percorrias
a eternidade e pousavas
em meu rosto
com mãos verdes
e prateadas.
Te vi em meu coração
por isso me tornei azulado
azul como o dia que me apareceu
azul de imensidão.
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