segunda-feira, 13 de junho de 2016

Tarde de domingo


Assim começa a
minha canção:
te amo, te amo, coração.
Te amo e te amo, violino.
E sigo dentro do domingo
com os olhos cheio de
azul, de luz, de mágoa terrestre
e de vento incontido.
Paro e penso em
segundos mínimos
sobre a existência
dessa canção ditosa
e nada sombria:
te amo, te amo, amada minha.
Te amo e te amo, moça marinha.
E sigo levando
em minhas mãos inseguras,
em meu rosto de dor,
em minha alma de vinagre,
esse dia que se
expande como uma
árvore fluorescente,
como uma azeitona verde.

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