quinta-feira, 16 de junho de 2016

Noite

Teu rosto não vi
no escuro, nem chorei
lágrimas em forma
de violino recordando
o luar dos teus olhos.

Por isso naveguei
sozinho e solitário
pelas estreladas
azuladas e frias.

E quando parti
tu gritavas meu nome.
E eu, em silêncio

também o teu nome dizia.

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