terça-feira, 28 de agosto de 2012
Prosa sideral
Vendo as lorotas do povo. Não aprendendo nada. Ouvindo as lorotas do povo. Não aprendo nada. Escrevo o que ouvivendo das lorotas do povo: invento palavras. É incrível essa relação espaço/tempo que as pessoas tem com a POESIA de rima ou de prosa. Eu acho que até as estrelas sabem invensar ou pensatar palavras no céu crepúsculante. É tudo muito vivo e diferente. É tudo baum por demais de metro. Oceis sabe bem, que eu fiz esse verso:
A música
é um elemento
poético que deuzo na palavra: distrafirmação.
A última palavra não existe. Isso significa que sou um gênio? Não. Eu sou um caipira de segunda classe, porque só andei de cavalos unas vezes aí, e eu acho que ele ainda ri de mim, porque eu ficava com medo de cair no ar.
Então: eu acho que é isso aí. Ficar nu é dá o cu pra alguém socar não o dedo, mais idéias no cérebro, eu acho a Gal Costa velhalindamente uma cantora linda. Amo-te Costa Gal. Mais é o meu ie-ie ie romântico que é tão sentimental. Eu tô no espaço sideral, e eu quero sentar em cima da cabeça do sofá. Adiós. Mucho besos que te quiero que vá pro infierno tu e su hermano. Gracias.
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