quinta-feira, 9 de agosto de 2012

RAIO MANHÃ

Raio manhã
em dia fomos: passo a passo.
Olharvores lindas no caminho;
disse-me que: nunca ia amigarrafas no meio dela.
As cilganas davam grilvos de alegriologia.
Eu disse: quem quer pois rir que ria e quem não quer não ria.
No medo ela ficou belabelhas e me ferroou no dedinho pequenito 
óh menilher que é mulhenina. 
que faço pra acariciar teus cabelhos negros e teus olhabelos verdes?
Raio manhã e 
eu irei-me compreendizendo isso: eu
não dito e digo e renuncio ao meu eu-poeta. eu não sou
inho de poetinha, eu sou poetinha de inho (caminho?).
Sorri dizendo: significa que a vida é o sal(gado do mar.
e iazendo uma oraçãozinha pequeNona e soltou a exclamação
de que a vida é como um vai e volta com fim estrutural.
O ostro do olho queria a ostra. O brilhandioso sol perguntou
sem ironia: e as férias minha? Ora pois: tiri-as depois.


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