domingo, 7 de agosto de 2016

Silêncio


O dia comeu o copo
de vidro do destino esquecido.
Menino, não vês que tua
mãe é o campo queimado?
Ouvi a voz que soava de
um esquisito pássaro e pensei
em chorar pequenas gotas
de orvalho.
Não disseram adeus
para as estrelas ceggas?
Não ouviram o outono
reclamando do calor?
Tud era uma faca pequena
enfiada dentro do coração
da pequenina mariposa.
E ela se foi calada
voando triste pelo céu
com as asas de vidro quebrada.

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