terça-feira, 30 de agosto de 2016

lágrimas

enquanto pela
 rua
levo o vento
da minha carcaça
observo
as árvores
nítidas  e silenciosas
ei, gritaram, não
esqueça de amar
a humanidade que
não te ama

eu não sigo
em silêncio
nem grito 
nem espirro
  mais 
porque
aquela
rua asfaltada
não deixou
meu coração
quebrado
como o muro
dos seus olhos?

[nunca me responderá...
é por isso que choro...]

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