Campo, verde campo.
Miro os teus olhos,
donzela do rio.
Porque estais chorando?
Nunca mais te vejo,
me disse a linda ninfa
soluçando ventos frios.
Campo, verde campo.
Miro os teus olhos,
donzela do rio.
A água está fria!
Tu me dizes com voz de ventania.
Tu e eu estamos chorando de alegria.
Campo, verde campo.
Miro os teus olhos,
donzela do rio.
O mar é mais além, me dizem
as sevilhanas em um sonho.
Ai, que eu choro também.
Campo, verde campo.
Miro os teus olhos,
donzela do rio.
Tem alguém gritando
o meu nome além do muro.
Mais eu não vejo ninguém e
a ninguém escuto.
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