quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O centauro


Carregas em ti
o humano raciocínio
com uma marca de
sabedoria.
Carregas em ti
o animal que tens
em teu dorso:
és a beleza antiga
da divina grécia.
Vejo uma lágrima
escorrendo em teu sorriso
enquanto lês as estrelas:
és e não és
o animal e o humano
fundidos dentro do ar
e além da explicação
do sonho...
Responde-me:
para onde cavalgas
sem luar e sem sol?
E porque conversas
com o vento
se este nunca
te responde?

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