Voz de quem percorre alto
muro de ouro e de sofrimento.
Voz de quem anda não vendo
as pequenas cortinas do vento.
Escuta... É o mar que chora
comigo o mesmo tema de outrora.
Brilha no sol aquelas rochas
que leram o mesmo sofrimento.
Olhemos tu e eu, pequena,
o infinito constelado das areias.
E que tornemos a praia um
outro paraíso fora desse
mundo tão triste e amargo.
Que sejamos pó e nuvens plenas.
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