A natureza é um moinho de prantos,
e eu que escrevo sem lapis
choro meus prantos pelas tardes
sem ter nenhum consolo do calor.
Faz frio na alma! Faz frio no amor.
Onde está o colo do meu avô que
criava ao longe cabras domesticadas?
Onde está o sorriso azul dos olhos
da minha avó que amassa seu pão
com o carinho de todas as santas
que nasceram da igreja Protestante
e Católica?
Eu sou esse jardim triste,
passando pelos querubins como
se uma fornalha de sal me
jogasse o corpo e o coração até o mar.
Sonhos tantos...
Hoje a alma canta um novo hino.
Um hino, que o corpo não quer lembrar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário