segunda-feira, 17 de março de 2025

Constelações

 apareceu no céu

para a amada inesquecivel 


a Lua prateada

beleza dos seus olhos estrelados

surgiu no céu de repente


peguei tinta e papel

e compús uma pequena canção


meu violão chorava

uma lamentação antiga e bela

dos tempos do antigo Rei David.


Ah, então era isso,

essa dor triste de cálvario?

Por fim adormeci

nas tetas iluminadas

da onçã Fêmea.


Ela, que me elogiou com

cantigos de louvor.

Me disse: és tu, príncipe Judeu,

o rei da Bela Língua.


Óh fonte de águas cristalinas,

assim chamei sua pequena xoxotinha lisa.

E entendi que eras o Amor,

o Vivo toque dos beijos


que o crescente do Luar islâmico

união em um pingente abstrato!

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