entre você e eu
o sonho iluminando
o nosso quarto
(
a árvore onde repousaste
teu corpo negro e africano
eu, efebo novo ao olhar
a tua cintura de santo
cheio de cristais e
em volta de seu sorriso
peixinhos em faróis
era a noite e tu,
cigano negro,
e eu, esquecimento
branco entre as gálaxias
o branco caldinho
da papinha que saltou
de teu pauzão duro
em direção ao chão
)
(por que não engoli
aqueles mariscos?
ah, divino sonho
de te recordar porque
morto de amor eu
te amo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário