(...)
o cafezal escondia olhos
olhos múltiplos e vozes
assobiando para
encontrar meu corpo azul
e teu corpo negro nas
doces raízes do amor
Sim, tu eras o meu amor
meu bosque sensual, minha aranha
que me atrelaçõu ao branco
fio que pulsou de tua espada
roxa e cabeçuda.
(Posso dizer teu nome,
rio imenso e ibérico,
óh raízes Africanas e espanholas,
mas não posso esqueceru
teu gemido oculto
dentro do cafezal
o beijo da minha boca em teu pau
se tornou o ponto final
eterno
do coração Brasileiro que tenho.
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