A PRIMEIRA VEZ DE UM TRAVEQUEIRO
Posso dizer que tive poucos problemas em minha vida prática. Fui criado por uma boa família burguesa do interior do estado de São Paulo, me formei em economia e muito cedo consegui um bom emprego em um banco tradicional. Quando larguei minha mulher e minha filha, e me mudei para São Paulo, eu não sabia que a cidade grande iria despertar o meu espírito de uma maneira tão diferente, estranha e poética. Ou seja, sexualmente dizendo, me libertaria, é claro com imensa poesia. Não que eu fosse poeta. Tentei, quando tinha uns quinze anos, escrever alguns poemas de amor, do tipo: "Te amo, fátima. Gosto de você, tereza. Você é meu mundo e minha paixão, fabíola". Nada digno de um Fernando Pessoa, como vocês podem muito bem notar.
Mesmo namorando algumas das mulheres mais belas, sempre tive a sensação de que algo estava errado comigo. Eu passava de carro na frente da única rua na minha cidade natal onde um veado travesti fazia ponto. Ele (ou ela, não sei ao certo), me acenava e sorria, e eu sentia uma espécie de ardor na minha alma, como se eu quisesse parar o carro e deixar aquela beldade loira e siliconada entrar e fazer sabe-se-lá o que comigo.
Ao chegar em São Paulo não deixei reprimir esses sentimentos. Fui atrás de algum lugar onde se encontravam as mais belas travestis se prostituindo. E foi em uma sexta-feira mesmo que virei um verdadeiro travequeiro.
Não sei se alguém nesse mundo pode me entender, a sensação de chupar um pau no meio de uma rua me deixou extraordinariamente satisfeito. A piroca enorme e preta de uma travesti imensa que veio até mim no carro me excitou de uma maneira que eu nunca tinha sentido antes.
Eu já não podia mais ser classificado como cidadão de bem, pai exemplar, trabalhador bancário honesto, cristão que a sociedade queria de mim. Ou eu mesmo queria.
A travesti me disse que se chamava Lola. Achei que era um nome simpático. Chupei ela com a porta do carro fechada. Ou seja: chupei ela pelo vidro. Se alguém tivesse passado próximo a rua onde eu estava, teria me visto fazendo um boquete em um pau gigante e circuncidado de uma travesti negra belíssima no meio da rua. E se fosse algum conhecido teria até mesmo dito: "olhA lá, é o Zeca, tá chupando o traveco".
O travesti se afastou. "Para, se não eu vou gozar", ela disse. "Vai querer fazer um programa comigo?"
É claro que eu iria fazer um programa com ela. Deixei ela entrar no meu carro e combinamos o preço. Levei ela até meu apartamento, sem me preocupar com a opinião dos vizinhos ou o falatório dos dias seguintes.
Lola, esse era o nome dela, tirou para fora seus imensos seios, siliconados e enormes, abaixou a minúscula saia, e mostrou para mim o imenso rabão que ela tinha, e fez uma dança erótica que deixou meu pau em ponto de bala.
"Tira pra fora esse pauzão, tira", ela me disse, e sem esperar obedeci.
Nunca gostei de mandar na hora do sexo, sempre gostei de ser mandado. Quando tirei meu pau anglo-saxão para fora, aquela imensa africana se lançou sobre meu pau, e por um triz não tive uma ejaculação precoce dentro daquela chupação de língua gostosa que eu estava recebendo.
"Você quer dar?" ela me perguntou. É claro que eu não vou dar, eu sou hetero porra, só deixei ela chupar meu cuzinho. E quando ela ameaçava pôr a cabeça daquela imensa tora em meu rabo eu virava.
"Mama mais um pouco".
Vendo aquilo, aquela mamada deliciosa, imaginei que o cuzinho dela fosse apertadinho, e pedi pra que ela virasse para mim foder aquele rabão imenso. Jamais me passou pela cabeça que o destino fosse me dar de bandeja a oportunidade de foder bem gostoso um cuzinho delicioso de uma trava negra. A gente se engana com a nossa própria sorte, e também o destino. A gente se engana com quase tudo na vida, teria dito meu pai.
Dei um agarrão na nádega imensa, e o bundão tremeu, e não parecia ter silicone. "Assim que eu gosto, gatinho", ela vibrou. Pensei comigo: comer rabo de viado é muito bom.
Assim que acabei de gozar, o traveco me deu as costas e tocou pro banheiro entre o quarto e a sala, rebolando o bundão com a traseira da calcinha sumindo dentro do rêgo. Reparei que em uma das nádegas ela tinha uma tatuagem de uma rosa vermelha, e na outra um oroboro, um dragão mordendo a própria cauda. Talvez fosse por causa do imenso cacete que ela tinha como belo dote de lady, dobrado de certo para trás e entalado entre as bolas do saco e o vão do rego batendo-lhe no cu arrombado.
Cravei meus olhos azulados que herdei da minha avó espanhola naquela linda travesti à minha frente. "A gente vai se ver outra vez?", ela perguntou me olhando com meiguice e fazendo um lindo biquinho com os lábios grandes e belos que um espanhol nunca recusaria em bejar. "Prometo que sim!". Ela me deu um longo beijo na boca. E assim levei ela de volta ao seu ponto. E eu nunca mais esqueci aquele dia. Eu acho.
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