PEQUENO FRAGMENTO DE UM PINTOR
As infinitas formas da abstração me seduziram de forma verdadeiramente benéfica. A mim, principalmente o desenho, sempre me deixou a direção com a cor em uma forma de confronto estético. Na arte, para mim, o cubismo apresentou uma verdade cósmica que só através das estruturas das formas (linhas retas e horizontais) só pude encontrar em Miró, Mondrian e Klee. Ora, Pollock rompeu a figura com seu ritmo de tintas jazzísticas sendo arremessados diretamente para a tela, e no começo isso muito me influenciou. Até que a figura se apresentou para mim, e a abstração sempre me foi um caminho lógico das condutas diretas da minha pintura, pela liberdade do ritmo e o não uso da realidade. É impossível fazer um quadro abstrato sem a direta influência da natureza. A vida em si mesma está conectada com a arte da pintura, podem qualquer pintor dizer que não está, isso é apenas um embuste do próprio ego do ser humano (vide benedito de espinosa).
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