O frio que consome os meus olhos
como um barco indo em direção a
costa: com ventos e pássaros can-
tando com a luz do sol violento.
Queima, queimando a rota poética
onde o coração pode ser uma bom
ba de óleo ou seja lá o que o poeta
quer que ela seja: o amor que é o amor.
Esse frio flecha meus olhos,
meus olhos de poeiras e ventos.
Meus olhos tristes de pedras.
Meus olhos mortos, de réguas.
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