Pirâmides cantam,
múmias sussurram,
faraós dormem entre lençóis de papiro.
Egito — pulsante,
erótico, elétrico,
sob o sol que bronzeia a carne e a fantasia.
Sexo escreve-se nas paredes,
pornografia nos olhos dos deuses,
liberdade nos dedos que tocam areia e desejo.
explosão de prazer,Não só reprodução,
mas experimento,
ritmo de tempos que não se medem,
não se separam.
Apetite eterno,
séculos se dobram,
mesmo o Nilo curva-se
à febre do corpo,
à poesia do gozo.
E o prazer —
mesmo entre tumbas e sarcófagos —
grita, dança, explode,
canta
no vento e no deserto.
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