domingo, 2 de março de 2025

ensaio sobre a existência em forma de versos

 não somos nada,

apenas um assopro

e passamos bem rapido

embora a vida possa

até nossos setenta anos

trazernos infados tantos,

não, nada somos,

não somos nada,

voamos e filosofamos,

e então, puff, o mistério

da existência tombanos

e quebram-se todas as

aparências, e exige-se

mesmo assim a consciencia

que nossos atos falhos,

claro, todos sob os 

signos dos astros 

a mendigar nos versos 

o que revele a dita profecia

que mesmo empaira tudo diga

que não, nada somos.

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