domingo, 18 de fevereiro de 2018

Ode a morte no escuro



Quando o tempo chorar
as horas gastas irão se passar,
deixem o relógio voltar ao seu horário,
horário de verão, de inverno,
horário de cantar as mortes,
as estrofes dos poetas antigos,
o sofrimento dos novos e dos velhos,
passam as horas, os números são
abstratos para minha mente de centuro
entender o que quer dizer meus versos,
mesmo assim peixes pulam e espelhos se quebram.

e O TEMPO chora.
Ai, rio da vida lento...
Quando o relógio atrofiar
meus últimos suspiros irei
me lembrar da largata
no muro de vidro.
E irei arremesar meus
lamentos por todos os
cemitérios esquecidos.

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