Não pense
em mim como dá
última vez.
Naquele tempo,
sua voz era suave,
parecia o vento
percorrendo as ruas,
deslizando suas mãos
pelos buracos,
pelos lábios,
onde o pensamento
era apenas palavras,
e nosso coração
batia junto como
mil leões, tigres
nas savanas mortas.
Não pense
em mim sem mar,
sem o ar das ondas
de Itanhaém percorrendo
o teu corpo, teu seio escuro,
teus olhos rasgados como
borboletas nas cercas perdidas
pelos campos esverdeados.
Não pense em mim
sem pensar em meu rosto
destruído pela fadiga e pelo cansaço
de cada dia mal e obscuro que
encaramos, tu e eu, como dois
guerreiros, como duas espadas.
Você, fêmea, bela e oculta como as flores,
e eu, macho, dominador de pratas e tesouros.
Pense em mim como sempre pensei em você:
no instante eterno do presente vindouro!
em mim como dá
última vez.
Naquele tempo,
sua voz era suave,
parecia o vento
percorrendo as ruas,
deslizando suas mãos
pelos buracos,
pelos lábios,
onde o pensamento
era apenas palavras,
e nosso coração
batia junto como
mil leões, tigres
nas savanas mortas.
Não pense
em mim sem mar,
sem o ar das ondas
de Itanhaém percorrendo
o teu corpo, teu seio escuro,
teus olhos rasgados como
borboletas nas cercas perdidas
pelos campos esverdeados.
Não pense em mim
sem pensar em meu rosto
destruído pela fadiga e pelo cansaço
de cada dia mal e obscuro que
encaramos, tu e eu, como dois
guerreiros, como duas espadas.
Você, fêmea, bela e oculta como as flores,
e eu, macho, dominador de pratas e tesouros.
Pense em mim como sempre pensei em você:
no instante eterno do presente vindouro!
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