Esta é a cidade.
E tudo está pálido.
Menos o coração
que sente o frio
que surge (raiz do
céu ou raiz do chão?).
A cidade se move.
As pessoas se movimentam.
Formigas são.
As estrelas são frias.
A rua está na nossa frente.
Não é muito bonita.
Mas tudo dá inspiração.
As mulheres bonitas são
(as solteiras, as casadas não!).
Aquilo ali na frente da casa
(uma casa muito aconchegante,
de tijolos, dos meus tios)
é um poste iluminando a noite.
Se são névoas que caem
dos nossos olhos ou as
nossas lágriminhas são
serafins em forma de óleo,
não irei afirmar coisas absurdas
assim, sem meditar.
Têm um monte amarelado
e vermelho berrante bem
na nossa frente. Algumas
palavras quase-apagadas
parecem ser o número de
um... cabeleireiro.
Chove, não é? Não.
O frio entra pela janela
em forma de nuvem.
Lá embaixo uma tartaruguinha
explora o banheiro. Aventureira.
É a cidade onde medito,
onde estou em paz.
Ou estar com a família
é sentir-se seguro do escuro?
É a cidade mais bonita.
Eu concordo. Agora vamos
para o litoral. Isto eu asseguro.
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