quinta-feira, 28 de abril de 2016

é pouco não te amar


É pouco não te amar
e é pouco não sentir os
teus lábios de amora

me ardendo o ser
nesse frio de passagem
clandestina.

Mais o teu nome
é o meu cosmo colorido.
O teu nome me
aquece nessa
escuridão selvagem

onde (eu e tu)
sem mãos olhos boca
componho serenamente

mariposas estrelas
campos e quadros.
E dou tudo aos

teus olhos noturnos
de neve

para que possas
ver e sentir
o que sinto e
vejo!

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