segunda-feira, 25 de abril de 2016

Da tristeza humana

Da tristeza humana

...
Mariposa, grandes abismos de luz
ou pequenas facas, cortes de alcaçuz.
Não cito o teu nome de golpe
nem coloco na sorte vossa morte.

Dá-me tua asa, teu polem sagrado,
enquanto passo meio triste ou cabisbaixo.
Cita-me o nome grego do martírio
e eu te darei canções nesse exílio.

Adeus é pouco quando voas para
longe dessa vida tão difícil e entediante.
Mais as notas baixa do meu canto

seguem na mesma melodia existencial.
E quando choras vê o temporal baixando
quando tua face vira, Mariposa, a luz essencial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário