sábado, 9 de abril de 2016

Amo

Amo

...
Amo as folhas dos teus lábios,
o rio caudaloso da fonte do teu corpo.
Na noite escura sem estrelas
tu ilumina-me com o marfim
claro e puro do teu rosto.

Como amo os nossos beijos
quentes que demos no outono.
Amada minha, ésemelhante a torá
que o E'terno me presenteou em versos
em vossa tão bela silhueta de esposa.

Amo até as raízes cheiadas  poesias
da manhã e do arco-íris que arde 
depois da tempestade.

Pois te amo  e amo e não me canso.
Só posso existir te amando
e te amo, e por isso sigo cantando.

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