Em tua pedra poética
o teu ser se desmembra
com tal ousadia e veemência
que chega a vomitar existência.
Ali cantaste o quê mesmo?
A romã pagã de outrora? a rússia
sem coerência poética? mais
em tuas palavras defecaste
em beleza...
tão bela
que chega
assustar
o contemplado.
e nesses teus gritos
tão silenciosos em voronej
eis a marca mais bela e pura
do teu retrato mais poético.
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