sábado, 5 de dezembro de 2015

Versos noturnos


Noites brancas, brancuras noturnas, sonhos brancos,
dentro do negror ardente das brancuras celestiais
sua face divina em cores angelicais desnudas como
as flores,camélia dos amores que florem nos ardores...

Outros sejam testemunhas desses lugares
onde arde sua face iluminada de branco celestial
Pois o véu noturno e branco dessa angelical estrutura
mostra que tudo o que nos move é essa estranha lua.
Risos brancos, sonhos noturnos, brancuras escuras,
fundem em mim o paraíso transbordante que um dia
foi a sua boca delicada que se movia na brancura sua.
Noturna como a cor do leite indecifrável, magoante
estrela que brilha branca diante da escuridão do espaço.
E nisso saindo da brancura da lembrança dessas fatos.

(foto: ilustrativa)

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