terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Tuas mãos


Nasceu o dia
dentro dos teus olhos
e de mim saltou a
melodia
avermelhada
como o sol
que a luz da noite
enterrou.
Vi em prantos
tuas lágrimas
dentro do meu
acalanto.
Não sorri
para a noite
nem sorri para
o dia:
faltou-me outra
melodia: mais tuas
mãos as escondia
na pálida manhã do dia
.

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