domingo, 27 de dezembro de 2015

Um soneto surrealista

Óh olhos de sombras que voam
E me cercam, e me olham no
Meio da escuridão do dia 
Luminoso se encerrando da janela.
Assim são os beijos que te dei
Nas varandas do oceano. E assim 
Encerrei o arco-íris de uma só
Cor dentro da palavra amor.
Vou ir para nunca mais retornar.
Vou ficar apenas por alguns instantes
Infinitos. Serei o marinheiro
Que deixou as estrelas esperando.
Mais quero retornar chorando, só para
Ver de novo os teus olhos que tanto amo...

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