domingo, 27 de dezembro de 2015

Balada da manhã em névoa

Então amanheceu os teus olhos
brancos como o dia branco.
E cheio de poesia iluminando
o ar da maça e das verdes ervas
o teu rosto percorreu o imenso
céu enegrecido.
Não houve luar que
pudesse estampar o te sorriso.
Não houve chama que pudesse
iluminar toda a luz que saltou
dos teus seios de mariposa.
Anotei correndo, apressado
como um fantasma em desespero
o teu nome diate das rochas
marinhas.
Amanheceu mesmo que a 
noite não suspeitasse disso.
Amanheceu mesmo que o
vento passasse tão rápido
pelas taças dos pássaros
e dos suspiros. Simplesmente
amanheceu os teus olhos
brancos como o dia branco.


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