O DRAGÃO
O
grande Dragão estava dormindo
com as suas asas encolhidas iguais a morcegos
deitado em um monte de ouro,
de jóias preciosas, de tesouros antigos.
Roubados de certo de Homens terríveis,
ou, de Anões gananciosos e cegos
pela adoração às jóias de prata.
Foi quando soou o desafio
que veio de fora das balaustradas de cobre:
- Saia e lute, ó Serpente do Norte !
Gritou o guerreiro com voz forte.
Sua espada na mão brilhava igual chamas de fogueira.
E seu escudo trazia um leão avermelhado estampado.
o DRAGÃO terrível ergueu suas asas,
fez tremer o chão com a sua gargalhada.
- Pequena criatura, verme de homem -
vais enfrentar o grande Dragão?
Pois os seus ossos os abutres devorarão! -
Mas o guerreiro não teve medo.
Era antigo e fiel cavaleiro.
E o dragão se lançou contra o homem
com fogo e dente iguais a espadas.
E o guerreiro lutou com bravura e ternura,
e o coração da fera apunhalou no último momento
em que sua mão direita apegada a espada
se quebrava.
Mas entre dor serena a canção de uma vitória:
A fera escamosa morta em seus pés deitada estava!
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