quarta-feira, 20 de março de 2024

chegou a hora

 Chegou a Hora

crônica

  Chegou a hora de escrever algo bonito, algo bom, algo cheio de poesia natalina, mesmo que ainda não seja o natal. Uma carta, uma carta que venha voando nas costas de algum animal divino, talvez dos tempos em que a Assíria governava metade das terras do Oriente Médio. Ou antes, por que não?
Isso, vamos tentar escrever um poema. Não, não será um poema qualquer. Deus que me livre de ser isso a nossa intenção. Vamos escrever um poema do tipo que o Rei David escrevia em celebração a Deus: isso. Vamos compor um salmo de louvor ao Todo-Poderoso.
Ao menos tentaremos fazer isso, nesse tempo em que parece que toda a esperança se finda. Vamos, vamos escrever uma carta para as nações, no mesmo estilo em que os profetas Hebreus, meus parentes, escreviam outrora. Ah, vamos tentar. 
Vamos ver como fica uma mensagem verdadeira, uma mensagem de paz, do tipo que escreve Paulo Coelho. Eu gosto muito do Paulo Coelho, acho o Alquimista mais do que um clássico brasileiro, é um clássico mundial, desses que marcam a alma. Os livros do Paulo Coelho são para mim como a música do João Gilberto, do Caetano Veloso e do Roberto Carlos, algo que veio de Deus para a humanidade. Bem, acho que essa crônica tem a intenção de ser mais do que uma crônica. Vamos lá, eu que sou o cronista, posso muito bem falar de qualquer coisa nas minhas linhas. Se eu quiser falar de um elefante indiano eu falo, carambolas. 
  Mas vamos lá, não posso perder o fim da carroça desse texto: Chegou a hora de escrever algo bonito, algo bom, algo cheio de poesia natalina. Algo do tipo: as nações  converterão suas espadas em arados, e das suas lanças farão foices. Nenhuma nação erguerá sua espada contra a outra, e não mais aprenderão a guerrear

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