Diálogo com o luar
para jorge guillén
-E você, lua, por quê choras?
-Rios, é só eu que eu vejo.
-Não tinhas tu, lua, a brancura do sol?
-Meu conselho é viver refletindo a prata.
-Eu nunca duvidei de tuas mechas, lua.
-Minhas mechas são brancas, como as mariposas.
-Lua, por que foges do amor?
-Não tenho morte, nem existência.
-Lua, escrevo o teu nome no meu peito furado.
-Pare de cantar besteiras, menino do pântano.
-Minhas canções, dona lua, são a morte de mim mesmo.
-Estou presa e muda no céu cheio de estrelas.
-Lua, por quê choras?
-Minha resposta é a videira.
-Rios, é só eu que eu vejo.
-Não tinhas tu, lua, a brancura do sol?
-Meu conselho é viver refletindo a prata.
-Eu nunca duvidei de tuas mechas, lua.
-Minhas mechas são brancas, como as mariposas.
-Lua, por que foges do amor?
-Não tenho morte, nem existência.
-Lua, escrevo o teu nome no meu peito furado.
-Pare de cantar besteiras, menino do pântano.
-Minhas canções, dona lua, são a morte de mim mesmo.
-Estou presa e muda no céu cheio de estrelas.
-Lua, por quê choras?
-Minha resposta é a videira.
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