sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Gazel clandestino

Gazel clandestino
Mas que violão sereno
a rocha do teu corpo em fogo,
sera saturno ou vénus,
planetas feitos de lodos e iodo.
Meu coração observou a
clandestinidade do teu corpo,
ó luz do amor feita de ares,
arames que sejam belos
em tua pele manchada de
fêmea, raposa, mulher, vela;
para onde iria a luz dela
no violino, violão, angelical,
esculpido corpo de moça,
quando lambes o açúcar do céu.

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