domingo, 17 de setembro de 2017

Companheira

As praias são lentas
em teu corpo de onda
partindo tuas nádegas
como duas estrelas
sorrindo no cosmo
escuro e sem cor.

E vejo a imensidão
do amor em teus
peitos firmes e duros,
pontes abrigadas
do marfim onde dança

as mãos que apalpam
teus seios de cigarra,
tuas nádegas de tigresa,
tua cintura de abelha.

Mulher, doce, pura, bela,
sereia que canto
no amor metálico
do meu amor profundo,
e o teu nome, companheira,
é mais poético do que
todo o oceano em prantos.

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