E segue o terremoto,
abarrotado e enfadonho,
cheio de angústias e mortes.
E segue o terremoto,
fendendo o chão com
agulhas amargas,
destruindo casas,
árvores, pequenos
arbustos, jardins.
Segue o terremoto.
Dia sim, dia não.
Segue o terremoto,
imitando a angústia
do próprio coração,
zombando dos seres,
imitando a solidão.
Que ira é essa que
arde os gafanhotos-humanos?
E segue o terremoto,
triste e enfadonho.
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