sábado, 13 de fevereiro de 2016

Um soneto


Aquele nome de manga,
de rochas, de lírios.
Nome amargo de café,
mal-elaborado suspiro.
Guardei tal nome dentro
do espelho metafórico.
Nome de mel e de vinho,
nome primário, nome seco.
Ainda posso recordá-lo
enquanto vivo sem
sal e mar:
Ainda posso amá-lo,
nessa fresca brisa,
nesse soneto sem poesia.

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