centenas de carta escrevo todo o dia.
Ai, meus dedos cansados cantam
mais do que me acompanha a luz.
Agora sou sombra, sombra que
se esconde no meio do vidro.
Ai, meus dedos cansados cantam
mais do que cantaria um violino.
E assim vou compondo
esse céu verde, essa
estrada azulada.
Vou passando como o mar
voltando sempre, repetindo as mesmas
estrelas, as mesma palavras que escrevo.
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