...
De tigre em tigre
fui compondo os
meus versos como
um operário.
As estrelas liam
comigo as linhas
tortas e frias das
palavras mornas
que eu usava para
dar a ela (a amada
sempre bem querida).
De tigre em tigre
o poema surgia.
Às vezes amargo
de fritura fria,
às vezes quente
de tanto sorrisos,
um pouco pintado
como uma lágrima
de peixe e as vezes
surgia mudo como
que transparente
de significação.
E cada tigre me
escapou para o mar.
E eu fui compondo
versos amarelos
para as flores...
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