sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

IN NOMINi


De tanto escrever
noites e dias, me chamaram
sem querer de
poeta das brisas do amor.
Não que isso
escandalizasse
os peixes ou as moscas.
Fui esfumaçando
o amor e algumas
lágrimas verdes
tocaram a terra,
a terra suave, seca
e pura de tempestades.
Quando comecei a
descrever o mar,

me intitularam apenas
como o poeta das
tartarugas marinhas...

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